Sinopse: Este vídeo retracta uma mulher apaixonada que se vê privada de amar, de gozar, de usufruir do conforto humano. Então “num dia menos distante que o amanhã” ela senta-se a escrever, recordando e, recorrendo às suas memórias o quanto poderia ter tido se soubesse que este sentimento lhe estaria a consumir no hoje.
Sente-se só, vagabunda, perdida e insaciável. Passa o tempo a esconder o choro das preocupações e das angústias, mas nem esse choro é fruto de íris (paz), porque ele não é capaz de lhe conceder desejos de ser amada. Magoa-se de cada vez que cogita, nas horas que se culpabiliza, por se sentir responsável pelo seu próprio sofrimento. Se ela não o tem, se nunca o descobriu ou se nunca se encontraram, é porque se perdeu em banalidades que hoje lhe custam o sorriso.
No final da escrita de sofrimentos aventura-se no mais importante – no quem TEM. Tem amigos e companheiros de jornadas, de episódios e de aventuras que a fazem esquecer a parte incompleta. Graças aos Amigos, senhores detentores de sacrifícios, de imaginação, de loucuras, de alma, ela consegue sorrir e abandonar os sentimentos de impossibilidade.
Reflexão: A actividade D, realização de um podcast, vídeo identitário, com a tarefa árdua de um minuto, transformou o meu cérebro em água.
Normalmente, estou habituada a construir vídeos com mais de quatro minutos, para sentir que coloquei parte de mim e não para depois, não pensar naquilo que poderia ter colocado.
Inicialmente, quando construo vídeos crio primeiro a música. Faço uma montagem de músicas e sons que marcam presença na minha vida. Mas, criei mais quatro músicas o que corresponde a mais quatro vídeos, que acabei por não seleccionar, eles retratavam, ou a dança, ou banalidades ou risos.
Este vídeo acabou por ser um regresso daquilo que muitas vezes fujo. Um avivar memórias. Naturalmente, que o envolvimento no vídeo, e as tentativas de construção de vídeos e os próprios vídeos caseiros que realizamos em casa na brincadeira, fizeram com que o sol brilhasse mais alto.
Só sinto que ninguém vai entender e interpretar o vídeo, porque este contém um excerto de uma carta que eu escrevi, e sei que ninguém me vai identificar com as palavras proferidas.
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